Alto Tietê registra, em média, cinco feminicídios por ano, aponta SSP

  • 25/04/2024
(Foto: Reprodução)
Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública indicam que 49 mulheres foram mortas na região em nove anos. Duas cidades da região não registraram casos desde o início da série histórica. Alto Tietê registra, em média, cinco feminicídios por ano, aponta SSP Marcelo Camargo/Agência Brasil O Alto Tietê registra, em média, cerca de cinco feminicídios por ano, de acordo levantamento do g1 com base nos dados da Secretaria do Estado da Segurança Pública (SSP). Em nove anos, foram 49 mulheres mortas na região por motivos de violência doméstica ou discriminação à condição de mulher. O município com mais registros foi Itaquaquecetuba, com 12 casos, seguido de Mogi das Cruzes, com 11, e Suzano, com 10. Juntas, as três cidades concentram 67,3% de todos os feminicídios registrados na região em toda a série histórica. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp O levantamento ainda aponta que: 33 vítimas foram assassinadas em casa; 26 vítimas eram negras; Metade das vítimas tinha 30 anos ou menos; Por outro lado, duas cidades da região, Salesópolis e Biritiba-Mirim, não registraram casos. O número de crimes desta natureza apresentou queda de 2022 para 2023: passou de 9 para 6 de um ano para o outro. Em toda a série histórica, o ano de 2011, com 11 casos, foi o de maior registros de feminicídios na região. A advogada Maria Margarida Mesquita, presidente da Comissão da Mulher da OAB de Suzano e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher do município, destaca a importância da Lei Maria da Penha e das medidas protetivas para o enfrentamento da violência contra as mulheres. Além disso, ela acredita que a ampliação de unidades de Delegacias de Defesa da Mulher também garante um melhor cuidado em casos de violações. "As mulheres, às vezes, não denunciam o agressor porque vão em delegacia comum. Elas não querem, têm vergonha. É preciso fazer um trabalho de conscientização, campanhas nos municípios". Mesquita também alerta para os sinais de comportamento abusivo nos relacionamentos. "Qualquer sinal de falar mais alto, exigir a senha do celular, esconder a chave do trabalho dela, querer quebrar um instrumento, rasgar um documento dela. Isso tudo é violência. Então, a mulher tem que estar mais esperta, mais observadora nas atitudes dos homens", finalizou. Veja como denunciar casos de violência doméstica ➤ Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas. ➤ Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres. Caso não queira usar o telefone, procure uma Delegacia Especializada da Mulher (DDM) mais próxima, ou Delegacia de Polícia fora do horário comercial. Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê

FONTE: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2024/04/25/alto-tiete-registra-em-media-cinco-feminicidios-por-ano-aponta-ssp.ghtml


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