Justiça de SP libera passaporte do influenciador Renato Cariani para viagens internacionais a trabalho

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Influencer fitness foi indiciado por tráfico de drogas, associação para tráfico e lavagem de dinheiro. Ele é acusado pela Polícia Federal de usar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas. Influencer fitness Renato Cariani Reprodução/Instagram/@renato_carian A Justiça de São Paulo liberou nesta terça-feira (15) o passaporte do influenciador fitness Renato Cariani para realizar viagens internacionais a trabalho. Ele foi indiciado por tráfico de drogas, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. No pedido de habeas corpus, a defesa do influenciador alega que Cariani estaria sofrendo "constrangimento ilegal" com a apreensão do passaporte e que o réu vem colaborando com as investigações. O advogado José Eduardo Cardozo também argumenta que a atuação profissional do influenciador já foi prejudicada pela repercussão das denúncias e depende de viagens internacionais para a participação em eventos. Ele teria uma viagem marcada já para este sábado (20). A decisão dos desembargadores da 6ª Câmara de Direito Criminal permite que Cariani viaje ao exterior mediante algumas medidas, como comunicar previamente à Justiça, com antecedência mínima de 15 dias, e apresentar passagens de ida e retorno. Na decisão, o relator Marcos Correa justifica que o réu não demonstrou "qualquer ato que indicasse sua inclinação em influenciar de maneira negativa a apuração das imputações ou se furtar à aplicação da lei penal". O magistrado também afirma que a atuação do empresário do ramo fitness consiste na participação de eventos nacionais e internacionais, por isso a retenção do passaporte poderia "comprometer sua subsistência". Inquérito da PF Em janeiro, a Polícia Federal (PF) de São Paulo concluiu o inquérito contra o influenciador fitness Renato Cariani por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de toneladas de drogas para o narcotráfico. O relatório final terminou com o indiciamento dele e de mais dois amigos pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Fisiculturista é investigado por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado A investigação não pediu as prisões dos três indiciados. Todos respondem em liberdade. A conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público (MP), que poderá ou não denunciar o grupo pelos crimes. Caberá depois à Justiça decidir se o trio deverá ser julgado pelas eventuais acusações. Caso sejam condenados, poderão ser presos. Além de Renato, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth são acusados pela PF de usar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas. Mas os insumos não iam para essas empresas. Eles eram desviados para a fabricação de cocaína e crack, drogas que, de acordo com a investigação, abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional comandada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e é sócio com Roseli da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda. , empresa para venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo. Segundo a PF, eles teriam conhecimento e participavam diretamente do esquema criminoso. A investigação informa ter provas do envolvimento deles a partir de interceptações telefônicas feitas com autorização judicial de conversas e trocas de mensagens. Como funcionava esquema Fabio é apontado pela investigação como responsável por esquematizar o repasse dos insumos entre a Anidrol e o tráfico. Segundo a PF, ele criou um falso e-mail em nome de um suposto funcionário de uma multinacional para conseguir dar continuidade ao plano criminoso. Antes, ele já tinha sido investigado pela polícia por tráfico de drogas em Minas Gerais e no Paraná. De acordo com a Polícia Federal, parte do material adquirido legalmente pela Anidrol foi desviada para a produção de entorpecentes entre 2014 e 2021. Para justificar a saída dos produtos, a empresa emitiu cerca de 60 notas fiscais falsas e fez depósitos em nome de "laranjas", usando irregularmente os nomes da AstraZeneca, LBS Laborasa e outra empresa. A investigação apontou que em seis anos foram desviadas cerca de 12 toneladas de acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol, substâncias usadas por criminosos para transformar a pasta base de cocaína em pó e em pedras de crack. LEIA MAIS: Renato Cariani: veja novos detalhes da investigação sobre o influencer, réu por tráfico de drogas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/04/16/justica-de-sp-libera-passaporte-do-influenciador-renato-cariani-para-viagens-internacionais-a-trabalho.ghtml


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